Enquanto nos ocupamos demasiadamente com assuntos do ego, limitamos o essencial e iludimos a alma. Nos importamos com tantas coisas dispensáveis e superficiais de maneira tão automática, que nem ao menos nos damos conta ou questionamos a respeito.
Será que realmente precisamos tanto? Ou estamos em uma busca incessante por tentar preencher o vazio que ecoa de dentro de nós? Em tempos de pandemia, temos a oportunidade de reconsiderar nossos valores. Uma oportunidade de ressignificar necessidade versus desejo.
Vivemos tempos de DESPERTAR.
Perceber que nem precisamos tanto, ou melhor, quase nada para aquilo que efetivamente importa, quando nos deparamos com tantos medos. O que temos para hoje, é viver o hoje. Entregar para Deus e para o Universo aquilo que não está em nossas mãos controlar.
O que realmente importa já está contigo em sua alma e você carrega para onde for. Seu amor, suas lembranças, sua essência. Mas, se é simples por que tudo parece tão complicado?
Você precisa estar aberto e disponível a desapegar, especialmente do peso de crenças que vinha carregando até aqui e que há muito já não fazem mais sentido, mas, talvez você não tivesse tempo para avaliar, ou melhor, não priorizou este tempo até aqui. Calma, sempre é tempo. E o que importa agora, é daqui para a frente e você pode fazer novas escolhas.
Temos medo. Medo de sentir. Medo de entregar. Medo de abrir mão do controle. Medo de nos sentir vulneráveis.
Queremos enxergar. Queremos racionalizar. Queremos provas. Queremos nos sentir especiais. Queremos validações externas.
Focamos no TER e não no SER. Em preencher com "coisas" o que só pode ser preenchido através de nós mesmos, de um mergulho corajoso e profundo no autoconhecimento.
Devemos sim cuidar de nosso corpo, nossa morada da alma, de nossa saúde, de nossa “casa” aqui na Terra. Mas, nos dedicar demasiadamente ao supérfluo, ao externo, às vaidades da alma, nos aprisionam, nos limitam. Não preenchem e sim nos distraem, nos esvaziam e nos levam a uma ilusão de um preenchimento que não satisfaz, apenas se repete...Um preenchimento que se esvazia.
De tão simples, se torna complexo. Buscamos fora o que está dentro.
Tentamos tocar o que só pode ser sentido.
Tentamos entender o que só pode ser vivido.
Insistimos em contextualizar o amor, que está muito além do que poderíamos transcrever e que só podemos acessar com os olhos do coração.
O coração não se engana, mas, nós achamos que o enganamos. Somos arrogantes. Mas, no fundo, temos medo. Queremos nos proteger. Do sofrimento que pode vir com o sentir. Mas, lembre-se, se não correr o risco, pode não descobrir o amor. Viver é um risco e você precisa escolher se quer seguir se distraindo ou se comprometer a viver uma vida de verdade, assumindo a essência da sua alma.
O TEMPO DE DESPERTAR já começou. Dentro de você. Que cada ser humano possa TRANSBORDAR SUA LUZ. E neste transbordar iniciamos uma JORNADA DA ALMA rumo à essência. Você está preparado para abrir mão do que já não cabe mais na sua alma?
Está preparado para fazer a sua parte e se dedicar ao seu preenchimento desde dentro? Sente aí, se faz sentido. E vamos juntos.